© Equipe Editorial Bibliomed

Neste artigo:

- Introdução
- Fases da infância e riscos
- Segurança

Introdução

Crianças estão sujeitas aos mais diversos tipos de acidentes, sendo esses a principal causa de morte entre crianças de um a 14 anos de idade em todo o Brasil. Os números são alarmantes: cerca de 3,6 mil crianças morrem e outras 111 mil são hospitalizadas em decorrência de diferentes tipos de acidentes. As principais causas de acidentes entre crianças são: quedas, afogamento, intoxicação, armas de fogo, sufocação, trânsito e queimadura.

Fases da infância e riscos

Cada fase da infância oferece mais riscos a um tipo específico de acidentes. Entre os bebês, os acidentes mais comuns são sufocação e quedas, enquanto entre as crianças mais velhas, afogamentos, quedas e acidentes de trânsito de destacam.

Dados do DATASUS mostram que 32,5% das mortes infantis relacionadas a acidentes ocorrem no trânsito. Por isso, é fundamental a adoção das medidas de segurança determinadas por lei, como o uso da cadeirinha e do cinto de segurança no banco de trás, medidas que reduzem em até 70% o risco de morte em caso de colisão. Atropelamentos também vitimam muitas crianças, e, por isso, é fundamental que elas sejam orientadas desde pequenas a como se comportar ao andar nas ruas, seja à pé ou de brinquedos como bicicleta, skate, patins, etc.

Os quadros abaixo sintetizam as causas de hospitalização e morte de crianças ocasionadas por acidentes

*Fonte: Cartilha de Acidentes Domésticos Infantis. Proteste.

Segurança

As medidas de segurança variam conforme a idade da criança. É fundamental que ela seja orientada desde pequena para situações de risco que devem ser evitadas. Bebês e crianças pequenas não devem ser deixadas sozinhas, e os pais devem se atentar para a segurança da casa, com o uso de protetores de quinas e tomadas, cercadinhos para escadas e áreas de risco, manter objetos perfurocortantes ou passíveis de serem engolidos fora de alcance, assim como objetos que possam causar sufocação (travesseiros fofos, fios longos, objetos pequenos, sacos plásticos) ou afogamento (baldes e bacias com água). Produtos químicos de higiene e limpeza devem ser mantidos longe da vista e do alcance dos pequenos, e é necessário atenção na hora de comprar brinquedos: eles devem ser apropriados para a idade. Para brincadeiras como bicicleta, skates, patins e patinetes, recomenda-se o uso de equipamentos de segurança.

Uma parte da casa que muitas vezes é deixada de lado é o jardim. Existe uma série de plantas tóxicas que podem fazer mal aos seres humanos, e algumas são usadas como decoração sem que as pessoas saibam o quanto são perigosas. É o caso do Tinhorão (Caladium bicolor); do Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia seguine); do Copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica); da Saia Branca, também conhecida como Trombeta de Anjo (Brugmansia suaveolens); da Coroa-de-Cristo (Euphorbia milii); da Aroeira (Lithraea molleoides); e do Pinhão-Roxo (Jatropha gossypifolia); entre outras. Por isso, é sempre importante pesquisar antes de colocar qualquer planta dentro de casa, e é fundamental orientar as crianças a não se aproximarem dessas.

Em viagens é preciso redobrar a atenção com as crianças. Elas devem receber orientações sobre como será a viagem e como ela deve proceder durante a mesma. Os responsáveis devem levar os documentos, um kit de primeiros socorros (com os remédios que a criança normalmente usa e que foram receitados pelo pediatra), e nunca devem deixar a criança sozinha. É importante que a criança esteja com seu documento de identificação e o contato do responsável, caso ela se perca. A alimentação merece cuidado especial, para evitar intoxicações. Em caso de viagens de carro, é indispensável o uso da cadeirinha e do cinto de segurança. Em parques e clubes, as crianças devem ser monitoradas e a idade indicativa dos brinquedos verificadas antes.

Copyright © 2020 Bibliomed, Inc.    15 de janeiro de 2020

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