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Belo Horizonte (Bibliomed.com.br) - Em outubro de 2001, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde registrou mais um
genérico destinado ao tratamento da Aids. Desta vez, o registro foi para o
anti-retroviral Sulfato de Indinavir, 400 miligramas, do medicamento de referência
Crixican, produzido pelo laboratório Merck Sharp & Dohme.
O medicamento faz parte do coquetel distribuído aos pacientes do Sistema Único de Saúde
(SUS). O genérico será importado pelo laboratório indiano Ranbaxy. Até hoje, a Anvisa
já registrou cinco genéricos usados no tratamento da Aids. O primeiro medicamento que
teve aprovação da Agência foi a Lamivudina, produzida também pelo laboratório
Ranbaxy, em julho deste ano.Seu medicamento de referência é o Epivir, produzido pela
Glaxo Wellcome.
O novo genérico terá custo, em média, 35% menor do que o do Crixican. Uma caixa com 180
comprimidos do medicamento de referência tem custo de cerca de R$ 916,00.
O Sulfato de Indinavir deve custar cerca de R$ 600,00. No entanto, ele só deve chegar ao
mercado daqui há dois meses, tempo médio que é gasto para o início da
comercialização.
Desde julho de 2001, além da Lamivudina e do Sulfato de Indinavir, a Anvisa já concedeu
registros para os genéricos Estavudina, produzido pelo laboratório Ranbaxy, que tem como
referência o Zeritavir, da Bristol MS; o Nevirapina, também do Ranbaxy, do medicamento
de referência Viramune, produzido pela Boehringer; e a Zidovudina com Lamivudina, também
do Ranbaxy, que tem como referência o Biovir, da Glaxo Wellcome.
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03
de Dezembro de 2001.
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