Artigos de saúde
© Equipe Editorial Bibliomed
Neste Artigo:
- O que é a
onicomicose?
- Quais os sintomas?
- Como é feito o tratamento?
- Como é feito o diagnóstico?
- É
possível prevenir a onicomicose?
Onicomicose é a infecção que acomete as unhas, causada por qualquer tipo de fungo. Pode ser adquirida de várias formas, como pelo contato com o solo, animais e outras pessoas, além de alicates e tesouras que estejam contaminados. Os fungos mais frequentemente implicados pertencem a um grupo chamado de dermatófitos, os quais se alimentam de queratina, a "matéria-prima" das unhas.
Qualquer unha pode ser acometida, porém as unhas do pé são mais frequentemente afetadas, devido principalmente ao uso constante de tênis e sapatos, propiciando um ambiente úmido, escuro e aquecido, que é favorável ao desenvolvimento dos fungos. Na maioria das vezes, apenas uma ou duas unhas estão doentes, sendo raro o acometimento de todas as unhas simultaneamente.
Normalmente, a primeira unha acometida é a do "dedão do pé". Inicia como uma mudança na cor da unha (amarelada, esbranquiçada ou amarronzada), na ponta, espalhando-se por toda a espessura da unha e depois em direção à cutícula. Com o passar do tempo, a ponta da unha se quebra ou é retirada pelo indivíduo, deixando a pele sob a unha exposta, local onde o fungo está realmente se multiplicando. O restante da unha pode deformar-se, permanecendo assim indefinidamente, se não tratada.
As principais alterações observadas são as seguintes:
Na presença de qualquer uma dessas alterações descritas, recomenda-se procurar um médico, de preferência um dermatologista, a fim de que seja feito o diagnóstico correto e iniciado o tratamento o mais rápido possível. No entanto, muitas vezes as pessoas não buscam atendimento por acharem que o quadro é normal, especialmente se as alterações são apenas de coloração e/ou espessura.
Na grande maioria das vezes, não é necessária a realização de nenhum exame. Quando indicado, o exame mais utilizado para confirmar a infecção consiste na raspagem da unha acometida e exame do material em um microscópio. Ele permite que o médico visualize o fungo causador da infecção.
Outros exames disponíveis são: cultura do material da raspagem em meios de cultura e a biópsia da unha. Entretanto, eles são mais caros e o resultado demora muito tempo para ser liberado.
O tratamento pode ser realizado sob a forma de medicação tópica, como cremes, soluções e esmaltes, ou com o uso de medicação sistêmica tomada por via oral. Porém, o tratamento local frequentemente é ineficaz na eliminação total da infecção, e o sistêmico associa-se a alta taxa de falha e recorrência. Os motivos podem ser a resistência do fungo ao medicamento usado ou características individuais que podem dificultar a ação do mesmo. Apesar disso, o tratamento deve ser realizado, podendo ser modificado caso não haja resposta, até que se obtenha a cura.
Somente o médico está habilitado a recomendar o tratamento adequado, e o uso de medicamentos, indicados por outras pessoas, pode alterar e disfarçar as características, que permitem o diagnóstico correto da infecção, dificultando o reconhecimento pelo médico.
Para que o tratamento seja eficaz, o fungo deve ser totalmente eliminado da unha. Isso requer que a unha doente seja totalmente substituída por uma nova unha sem infecção, o que depende do crescimento da mesma. Esse crescimento é bastante lento, sendo de aproximadamente 6 meses para as unhas das mãos e de até 12 meses para as do pé. Por isso, o tratamento deve ser prolongado.
Em muitos casos, o médico indica tratamento local associado ao sistêmico, de forma que a pessoa toma os remédios por alguns meses (3 a 4 meses), e depois desse período continua apenas com o medicamento aplicado no local.
É possível prevenir a onicomicose?
A prevenção depende, basicamente, de cuidados de higiene pessoal:
Copyright © 2007 Bibliomed, Inc. 17 de setembro de 2007
Veja também