Análise realizada na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e publicada na revista científica PLoS Biology, mostrou que estudos com animais podem apresentar falsos positivos.
Os pesquisadores fizeram uma análise estatística de mais de 4.000 conjuntos de dados provenientes de estudos de doenças neurológicas realizados em animais de laboratório que revelou que quase 40% dos estudos apresentam resultados estatisticamente significativos.
Os resultados da análise mostraram que os trabalhos publicados, que são utilizados como justificativa para testes em seres humanos, são tendenciosos para o positivo. De acordo com os pesquisadores, isso explicaria os motivos de muitos testes que apresentam ótimos resultados nos ensaios com animais, não os repetem em humanos.
Os especialistas destacam, também, a tendência dos cientistas publicarem apenas os resultados positivos, deixando os resultados negativos de lado. Contudo, a equipe de Stanford destaca que os estudos com animais são importantes no processo de descoberta de novos medicamentos.
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