Jovens com diabetes tipo 1 podem ter maior probabilidade de enfrentar riscos na transição de cuidados pediátricos para atendimento adulto. A conclusão é de pesquisadores da Universidade da Califórnia e do Mattel Children’s Hospital UCLA, ambos nos Estados Unidos.
Previsto para ser publicado na edição de abril da revista Pediatrics, o estudo mostrou que os jovens diabéticos tipo 1, com idade média de 20,1 anos, que transitavam dos atendimentos pediátricos e adultos, eram 2,5 vezes mais propensos a ter níveis altos de glicose no sangue, o que aumentam as chances de ataques cardíacos, derrames, cegueira e insuficiência renal na vida adulta.
Os pesquisadores explicam que a transição da infância para a fase adulta é difícil para qualquer pessoa, e quando se tem um problema crônico de saúde esse processo torna-se ainda mais difícil, pois nem sempre o jovem continuará a receber o apoio que recebia antes para permanecer saudável.