Um compromisso global com a aceleração da resposta ao HIV nos próximos cinco anos permitirá que o mundo acabe com a epidemia de AIDS em menos de duas décadas. Esta é a conclusão de um novo relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) denominado Acelerando a resposta para acabar com a epidemia de AIDS em 2030.
A meta principal é reverter os números de novas infecções e mortes. Segundo a UNAIDS, cerca de 28 milhões de novas infecções pelo HIV e 21 milhões de mortes relacionadas à AIDS poderão ser evitadas nos próximos 15 anos caso o mundo se comprometa em adotar a abordagem sugerida pelo relatório.
O novo conjunto de metas que precisam ser alcançadas até 2020 faz parte da estratégia 90-90-90: que 90% de todas as pessoas vivendo com HIV conheçam seu status; que 90% das pessoas diagnosticadas recebam terapia antirretroviral; e que 90% das pessoas recebendo tratamento possuam carga viral suprimida e não mais possam transmitir o vírus.
A UNAIDS estima que cerca de 13,6 milhões de pessoas tinham acesso à terapia antirretroviral em todo o mundo até junho de 2014, uma conquista significativa para garantir que 15 milhões de pessoas estejam em tratamento até 2015, mas ainda distante das metas 90-90-90. Além disso, um esforço especial será necessário para eliminar as lacunas ainda existentes para aumentar o número de crianças em tratamento.
O relatório também destacou a importância dos investimentos para que as metas possam ser atingidas e a recomendação para que esses recursos sejam aplicados nas áreas certas, ou seja, em ações nas regiões, cidades e comunidades mais afetadas pelo HIV.
Ressalta também a necessidade de esforços especiais nos 30 países que respondem juntos por 89% das novas infecções pelo HIV em todo o mundo, entre eles o Brasil.
O relatório completo está disponível no site da UNAIDS, confira aqui.
Fonte: UNAIDS Brasil.