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25 de abril de 2013 (Bibliomed). Existem vários motivos que levam as pessoas a pararem de comer. Algumas o fazem como protesto político, outras adotam a atitude devido a condições psicológicas. Entenda como o corpo reage à falta de comida.
No ano 2007 o periódico The Lancet publicou, juntamente com o Departamento de Saúde do Reino Unido, uma diretriz de administração de greves de fome.
Sem a comida o corpo começa a procurar outras fontes de energia para continuar funcionando. Após o terceiro dia a proteína dos músculos começa a ser usada para a fabricação de glicose e níveis eletrólitos importantes (como o potássio) começam a cair. O corpo começa a perder gordura e massa muscular.
Depois de duas semanas, atitudes simples como ficar em pé se tornam difíceis. A pessoa começa a ter sintomas como tontura, fraqueza, perda de coordenação, diminuição de taxa de batimentos cardíacos e sensação de frio.
Após a terceira semana problemas mais sérios começam a ocorrer, como a perda de visão, danos neurológicos, danos à cognição e perda de habilidades motoras.
Pessoas que estão saudáveis antes de pararem de comer começam a correr risco de vida após seis ou oito semanas, mas se a saúde já estiver comprometida o risco de a pessoa morrer de desnutrição pode começar na terceira semana. Já aqueles que também escolhem abandonar a água começam a se deteriorar mais rapidamente, correndo o risco de morrer entre 7 e 14 dias após o início da prática.
Pessoas que passaram pelo processo e começam a receber cuidados médicos para reabilitação são casos delicados. Durante o período em que elas ficam sem comer ocorrem mudanças metabólicas que podem ser profundas. Assim, implantar um programa alimentar é algo que deve ser feito com muito cuidado. Em alguns casos o acompanhamento psicológico também é necessário, para ajudar o paciente a enfrentar os problemas que os levaram a abandonar a alimentação.
Fonte: Live Science, 23 de abril de 2013
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