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29 de agosto de 2013 (Bibliomed). O narguilé, também conhecido por outros nomes, como cachimbo d’água, shisha ou Hookah, é um dispositivo utilizado para fumar que pode equivaler ao consumo de até 100 cigarros.
No narguilé, o tabaco é aquecido e a fumaça passa por um filtro de água antes de ser aspirada pela pessoa por meio de uma mangueira. Por utilizar mecanismos de filtragem, o consumo de narguilé é visto como menos nocivo à saúde, contudo, dados a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que uma sessão de narguilé, que dura entre 20 e 80 minutos, expõe a pessoa a todos os componentes químicos encontrados em 100 cigarros.
O uso do narguilé está associado ao desenvolvimento de câncer de pulmão, doenças respiratórias, doença periodontal (da gengiva) e com o baixo peso ao nascer, além de expor seus usuários a uma concentração elevada de nicotina que causa dependência rápida.
Após 45 minutos utilizando um narguilé, os batimentos cardíacos aumentam, assim como a concentração de monóxido de carbono expirado. Ocorre, também, maior exposição a metais pesados, altamente tóxicos e de difícil eliminação, como o cádmio. Seu uso prolongado pode causar câncer de pulmão, boca e bexiga, além de aterosclerose e doença coronariana, e o uso de equipamentos compartilhados pode causar doenças como herpes, hepatite C e tuberculose.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2008 mostraram que, no Brasil, existem cerca de 300 mil usuários de narguilé.
Fonte: Ministério da Saúde, 28 de agosto de 2013.
Cada vez mais jovens utilizam o narguilé. Leia em Boa Saúde
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