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28 de janeiro de 2014 (Bibliomed). Pesquisadores da Nova Zelândia revisaram um conjunto de estudos sobre os suplementos de vitamina D relacionados à saúde do coração, prevenção do câncer e na saúde óssea de pessoas saudáveis e descobriram que, para pessoas saudáveis, estes podem não ser tão vantajosos quanto anunciam.
Realizada na Universidade de Auckland, a meta-analise envolveu dados de 40 estudos anteriores, focando-se em ensaios clínicos randomizados, nos quais as pessoas foram instruídas a tomar vitamina D ou placebos e, em seguida, analisou os resultados para a saúde.
Não foram incluídos estudos observacionais, em que os pesquisadores simplesmente pediram às pessoas informações sobre a ingestão de vitamina D seguida pela avaliação da saúde.
Os estudos mostraram uma ligação entre baixos níveis de vitamina D e doenças como cânceres, diabetes e cardiopatias. No entanto, para os responsáveis pela meta-análise, estes estudos não determinaram a existência de uma causa e efeito.
Os especialistas ressaltam que pacientes mais velhos tendem a se exercitarem menos e a passarem menos tempo expostos ao sol, o que poderia explicar os baixos níveis de vitamina D e a pior saúde.
Além disso, para os pesquisadores, as doses de vitamina D utilizadas nos estudos estavam abaixo do considerado ideal, ficando entre 200 e 400 unidades internacionais (UI) por dia, enquanto que a quantidade recomendada é de 600 a 800 UI/dia para adultos.
Por fim, a meta-análise concluiu que, para adultos saudáveis e com níveis normais de vitamina D, a suplementação da mesma não oferece grandes benefícios.
Os resultados foram publicados na revista Lancet Diabetes & Endocrinology.
Fonte: USA Today, 23 de janeiro de 2014
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