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Bronzeamento artificial relacionado a riscos para a saúde entre adolescentes

28 de julho de 2014 (Bibliomed). É sabido que o bronzeamento artificial é um fator de risco independente para câncer de pele, sendo a utilização uma prática comum entre jovens americanos.

Um recente estudo publicado na revista JAMA Dermatology foi realizado para determinar a frequência utilização do bronzeamento artificial e do bronzeamento artificial frequente (mais de 10 vezes por ano), e sua relação com a saúde. Foram incluídos 25.861 adolescentes na pesquisa.

Verificou-se que a utilização de bronzeamento artificial foi maior entre adolescentes do sexo feminino, brancas e mais velhas (18 anos ou mais). O bronzeamento artificial ainda foi associado a outros hábitos de risco, como o abuso de bebidas alcoólicas, técnicas inadequadas de controle de peso e práticas sexuais. Entre as mulheres, o bronzeamento ainda foi associado com uso de drogas, e entre os homens com o suicídio e o tabagismo.

Os pesquisadores concluíram que o bronzeamento artificial é comum entre os estudantes do ensino médio. São necessários esforços de saúde pública para mudar as normas sociais sobre a pele bronzeada e para aumentar a conscientização, o conhecimento e comportamentos relacionados ao bronzeamento artificial.

A aglomeração de comportamentos de risco sugere a necessidade de abordagens multifacetadas coordenadas, incluindo aconselhamento médico ao nível de atenção primária, para tratar de tais comportamentos entre a população adolescente.

Fonte: JAMA Dermatol. 2014;150(5):501-511.

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