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Bons hábitos podem reduzir o risco de câncer do cólon

22 de outubro de 2014 (Bibliomed). O câncer de intestino grosso, também chamado câncer de cólon, atinge um enorme número de pessoas em todo o mundo, estando juntamente com os cânceres de pulmão e mama, entre os três cânceres mais frequentes no mundo ocidental. Na maioria das vezes (90%) ele ocorre após os 50 anos, aumentando progressivamente sua incidência principalmente após os 60 anos e atingindo seu pico aos 75 anos de idade.

Agora, um novo estudo publicado na revista BMC Medicine confirma que alguns hábitos saudáveis podem reduzir o risco do câncer de cólon.

Os pesquisadores analisaram dados de mais de 347.000 pessoas na Europa, que foram acompanhados por 12 anos. Durante esse período, cerca de 3.760 casos de câncer de cólon foram diagnosticados entre os participantes.

Os autores do estudo examinaram como cinco fatores de estilo de vida afetaram o risco de câncer do cólon: peso saudável; baixa quantidade de gordura da barriga; atividade física regular; não fumar e limitar o consumo de álcool; e uma dieta bem equilibrada. Esta dieta foi alta em frutas, legumes, peixe, iogurte, nozes e sementes, e alimentos ricos em fibras e pobre em carne vermelha e processada.

Quanto mais desses fatores que as pessoas tinham, menor o risco de câncer de cólon, de acordo com os pesquisadores. Em comparação com as pessoas com nenhum ou apenas um dos fatores, as pessoas com dois fatores saudáveis tinham 13 por cento menos probabilidade de desenvolver câncer de cólon, enquanto o risco foi 37 por cento menor para aqueles com todos os cinco fatores saudáveis , segundo o estudo. No entanto, a associação foi maior entre os homens do que as mulheres.

Segundo os autores da pesquisa, estimativas baseadas na população do estudo sugerem que até 22 por cento dos casos em homens e 11 por cento dos casos em mulheres teriam sido evitados se todos os cinco comportamentos saudáveis tivessem sido seguidos.

Os resultados demonstram particularmente o potencial para a prevenção nos homens que estão em maior risco de câncer do que as mulheres. As descobertas são um incentivo adicional para indivíduos, profissionais médicos e autoridades de saúde pública para investir em iniciativas de vida saudável .

FONTE: BMC Medicine Press Release, 09 outubro de 2014.