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04 de maio de 2015 (Bibliomed). A principais associações médicas recomendam o uso de aspirina em baixas doses, principalmente, para evitar um segundo ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Mas muitos outros que não tiveram um problema de coração também deveriam tomar aspirina regularmente, segundo uma nova pesquisa. Os dados existentes são impressionantes: estudos indicam que tomar aspirina reduz o risco de um segundo ataque cardíaco de 25 a 30%.
A aspirina tem duas ações principais sobre o coração e a circulação: ela pode prevenir a formação de coágulos nas artérias (coágulos esses que podem causar um acidente vascular cerebral ou infarto do coração. Ela também tem propriedades anti-inflamatórias que podem impedir placas no interior das artérias de se tornarem instáveis e romper, o que também pode contribuir para obstruções nas artérias do coração e de todo o corpo.
Em uma nova pesquisa sobre o uso da aspiraina, foram entrevistadas mais de 2.500 pessoas entre 45 e 75 anos sobre o uso de aspirina e seu histórico de saúde. Os resultados foram publicados na edição de maio de 2015 da revista American Journal of Preventive Medicine.
Cerca de 52% relataram o uso atual de aspirina, e outros 21% a tinham usado em algum momento no passado.
Os pesquisadores descobriram que quatro em cada cinco usuários de aspirina estavam fazendo uso do medicamento para evitar um primeiro ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Cerca de 47% das pessoas sem histórico de problemas cardíacos disseram que estavam tomando aspirina. A pesquisa revelou que uma conversa com seu médico foi o fator mais forte que determina se uma pessoa começou a tomar aspirina.
Cerca de 84% dos usuários de aspirina disseram que tomavam o medicamento para a prevenção de um ataque cardíaco, e 66 % para a prevenção de acidente vascular cerebral (derrame), indicou o estudo. Outros 18% tomavam aspirina para a prevenção do câncer, e 11% para a prevenção da doença de Alzheimer.
Fonte: American Journal of Preventive Medicine, maio de 2015
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