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Estudo sugere que a meta de controle da pressão arterial deve ser mais baixa

21 de setembro de 2015 (Bibliomed). Os médicos deveriam controlar a pressão arterial elevada de maneira muito mais agressiva do que as diretrizes atuais sugerem, para reduzir o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais em pessoas com 50 anos ou mais. Esta é a mensagem por trás dos resultados de uma nova pesquisa divulgada pelos U.S. National Institutes of Health.

Os pesquisadores descobriram que a pressão sistólica (máxima) alvo de 120 mmHg reduziu a incidência de ataques cardíacos (infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral em quase um terço, em comparação com a pressão alvo atualmente recomendada de 140 mmHg para pessoas com menos de 60 anos de idade e de 150 mmHG para idosos.

Os resultados foram tão impressionantes que as autoridades de saúde federais terminaram o estudo mais do que um ano antes, para que pudessem compartilhar a "informação potencialmente salvam vidas" com o público. A meta da pressão arterial de 120 mmHg também reduziu o risco de morte em cerca de um quarto, disseram os pesquisadores.

A pressão sistólica é a pressão máxima dos dois números de pressão arterial e indica a pressão que existente nos em vasos sanguíneos quando o coração bate.

Os resultados fornecem evidências importantes que tratar a pressão arterial objetivando atingir uma meta mais baixa em pacientes idosos ou de alto risco pode ser benéfico e produzir melhores resultados globais de saúde global.

A pressão sistólica de 120 mmHg, mantida sob um regime de tratamento mais intenso de medicamentos, em última análise poderia ajudar a salvar vidas entre os adultos com idades entre 50 anos ou mais, e que têm uma combinação de pressão arterial elevada e pelo menos um fator de risco adicional para a doença cardíaca, disseram os pesquisadores .

Fonte: Sept. 11, 2015, media release, U.S. National Heart, Lung, and Blood Institute