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09 de janeiro de 2017 (Bibliomed). Mais da metade das mulheres jovens no Brasil estão adiando uma possível gravidez devido à epidemia de Zika em curso, segundo um novo estudo.
Desde que o surto começou no Brasil, houve 1.845 casos confirmados de defeitos congênitos ligados ao vírus transmitido pelo mosquito. Muitos casos envolvem a microcefalia, uma malformação onde os bebês nascem com cabeças anormalmente pequenas e cérebros pouco desenvolvidos .
O novo estudo foi conduzido na Universidade de Brasília. A equipe pesquisou mais de 2.000 mulheres brasileiras, com idades entre 18 e 39 anos, em junho de 2016.
O resultado: 56% das mulheres disseram que tinham evitados, ou tentaram impedir a gravidez por causa da epidemia. Vinte e sete% das mulheres disseram que não tinham tentado evitar a gravidez, enquanto outros 16% disseram que não tinham planejado engravidar - independentemente se a Zika era uma ameaça ou não.
Os resultados fornecem uma primeira visão importante sobre como a epidemia Zika levou as mulheres a reverem suas intenções de engravidar. O estudo brasileiro foi publicado on-line em 22 de dezembro de 2016 no Journal of Family Planning and Reproductive Health Care.
Fonte: Journal of Family Planning and Reproductive Health Care, news release, Dec. 22, 2016
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