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01 de fevereiro de 2017 (Bibliomed). O exame de ressonância magnética de acompanhamento (RM) após um ultrtassom realizado na metade da gestação poderia ajudar a melhorar o diagnóstico de possíveis anormalidades do cérebro fetal, de acordo com um estudo publicado na revista The Lancet.
Mulheres selecionadas para este estudo tinham sido submetidas a um ultrassom em 18 a 21 semanas de gravidez, exame este que detectou uma anormalidade cerebral potencial no feto.
Neste estudo de 570 mulheres, o ultrassom isoladamente forneceu um diagnóstico correto em 68% dos casos. Enquanto isso, a ressonância magnética, realizada dentro de duas semanas do ultrassom, foi correta em 93% dos casos. A RM também corrigiu o diagnóstico inicial em 25% dos casos.
Assim, realizar adicionalmente uma ressonância magnética quando um problema é detectado fornece informações complementares para apoiar os pais a tomar decisões sobre a gravidez. Baseado em nossos achados, os autores do estudo propõe que uma ressonância magnética deva ser dada em qualquer gravidez onde o feto possa ter uma suspeita de anormalidade cerebral.
Fonte: The Lancet. DOI: 10.1016/S0140-6736(16)31723-8
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