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Infecção pós-endoscopia é bastante comum

24 de julho de 2018 (Bibliomed). As taxas de infecção pós-endoscópica em um período de sete dias variam de 1,1 por 1.000 procedimentos de colonoscopia para 3 por 1.000 procedimentos para esofagogastroduodenoscopias (EGD)de acordo com um estudo publicado na revista Gut.

Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore identificaram procedimentos de colonoscopia e EGD realizados em centros de cirurgia ambulatorial (CCA) em 2014 em seis estados americanos. As visitas ao departamento de emergência relacionadas a infecções e internações não planejadas em pacientes foram monitoradas dentro de sete e 30 dias após os procedimentos. As taxas de infecções foram comparadas com aquelas após a mamografia de rastreamento, triagem de câncer de próstata, broncoscopia e procedimentos de cistoscopia.

Os pesquisadores descobriram que as taxas de infecção pós-endoscópica no prazo de sete dias por 1.000 procedimentos foram de 1,1 para colonoscopia de triagem, 1,6 para colonoscopia não-triagem e 3 para EGD, todos os quais foram maiores do que a mamografia e menor do que a broncoscopia e cistoscopia ( 0,6 versus 15,6 e 4,4, respectivamente). História recente de hospitalização ou procedimento endoscópico, concordância com outro procedimento endoscópico, baixo volume de procedimentos ou CCA não autônomo, idade mais jovem ou mais avançada, raça negra ou nativa americana e sexo masculino foram preditores de infecção pós-endoscópica. Houve uma grande variação nas taxas de infecções pós-endoscópicas em sete dias, de zero a 115 por 1.000 procedimentos para exames de colonoscopia, zero a 132 para não colonoscopia e zero a 62 para EGD.

Segundo os autores, além de descobrir que as infecções pós-endoscópicas são mais comuns do que se pensava anteriormente, existe grande variação entre os centros onde são realizadas.

Fonte: Endoscopy. DOI:10.1136/gutjnl-2017-315308.

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