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05 de julho de 2019 (Bibliomed). Menos de 60% das prescrições para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) entre adolescentes que procuram atendimento no departamento de emergência são aviadas e seguidas, de acordo com uma carta de pesquisa na revista JAMA Pediatrics.
Investigadores da Universidade George Washington em Washington, DC, e colegas avaliaram retrospectivamente as visitas feitas por adolescentes (13 a 19 anos) a dois serviços de emergência terciária pediátrica com diagnóstico de doença inflamatória pélvica (DIP) ou portadores de um resultado positivo no exame laboratorial para infecção por clamídia.
Os pesquisadores descobriram que, durante o período do estudo, foram observadas 696 visitas com DSTs diagnosticadas. Dessas visitas, pouco menos de um terço dos pacientes (31,2%) receberam uma prescrição ambulatorial para tratamento antimicrobiano para cervicite/uretrite, enquanto 68,8% receberam uma receita para DIP. Pouco mais da metade dessas prescrições foram seguidas (57,7%). A internação hospitalar foi o único fator associado à obediência da de prescrição.
Assim, segundo os autores, dado as taxas extremamente baixas de seguimento de prescrições para o tratamento de DSTs, é imperativo que novas intervenções para melhorar a adesão ao tratamento sejam exploradas.
Fonte: JAMA Pediatr. DOI:10.1001/jamapediatrics.2019.1263.
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