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18 de outubro de 2019 (Bibliomed). Um novo estudo analisou os acidentes e os atendimentos médicos consequentes a eles entre ciclistas nos Estados Unidos e chegou a uma conclusão espantosa: apenas um em cada cinco adultos e uma em cada dez crianças e adolescentes que sofreram ferimentos na cabeça e no pescoço em acidentes de bicicleta disseram usar capacete.
Uma análise de dados publicada na revista Brain Injury de mais de 76.000 ciclistas que sofreram tais lesões entre 2002 e 2012 constatou que apenas 21% dos homens, 28% das mulheres e 12% dos jovens usavam capacete. A gravidade das lesões, o tempo de internação e o tempo gasto em terapia intensiva foram maiores para os homens do que para as mulheres. E homens feridos tiveram 36% mais chances de morrer do que mulheres.
Os adultos com mais de 40 anos tiveram a maior taxa de uso de capacete (quase 32%) e ciclistas com menos de 17 anos tiveram a menor (12%), disseram os pesquisadores.
Este estudo fornece mais evidências de que os capacetes protegem os ciclistas e indica a necessidade de educar certos grupos de pessoas sobre esse fato. Segundo os autores, grupos de risco de ciclistas podem se beneficiar de programas de prevenção e extensão de lesões que visam aumentar o uso do capacete. Leis obrigatórias acerca do uso do capacete podem melhorar os resultados de lesões e a sobrevivência após acidentes de bicicleta.
Fonte: Brain Injury, news release. Sep, 13, 2019.
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