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Estudo durou 12 anos e analisou 146 mil mulheres.
A maior pesquisa já feita sobre os efeitos do fumo passivo sobre o câncer da mama acaba de ser divulgada nos Estados Unidos.
A conclusão foi que as mulheres de fumantes não correm um risco maior de morrerem de câncer da mama do que as mulheres de não-fumantes.
Cento e quarenta e seis mil mulheres participaram do estudo conduzido por Daniel Artenberg, médico da Universidade de Medicina de Nova Jersey.
Ele, no entanto, disse que o estudo não deve ser encarado como uma luz verde para os fumantes: “A exposição à fumaça do cigarro é um fator de risco comprovado para o câncer do pulmão e para problemas respiratórios. E provavelmente para problemas do coração”.
O Dr. Artenberg disse que estudos menores que apresentavam ligações entre o fumo passivo ao cancer de mama estavam equivocados.
O estudo começou em 1982 com 146.488 mulheres que nunca tinham fumado. Elas foram separadas em dois grupos, de acordo com o marido: fumante ou não-fumante.
Doze anos depois, foram comparadas as estatísticas de morte por câncer da mama entre os dois grupos, e nenhuma diferença significativa foi notada.
“As taxas não mudaram de acordo com o número de maços fumados pelo marido, por quanto tempo ele fumava ou pelo número de anos da relação”, disse o estudo.
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