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Há 10 anos que funciona no Rio Grande do Sul um sistema que ajuda mulheres grávidas e profissionais de saúde interessados em mais informações sobre agentes teratogênicos, que é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais (retardo de crescimento, por exemplo), ou ainda distúrbios neuro-comportamentais, como retardo mental.
O Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos (SIAT) é um serviço gratuito que fornece informações atualizadas sobre os riscos relacionados a exposições a agentes potencialmente teratogênicos na gestação.
O SIAT é um serviço gratuito que opera basicamente por telefone e por fax. O interessado deverá ligar para (051)330.2016 (fone) ou (051)316.8010 (fax), em horário comercial, quando será atendido por um membro da equipe e responderá perguntas sobre o motivo da consulta e fatores de risco. Após a consulta, a equipe do SIAT fará uma pesquisa nos seus arquivos computadorizados e em diversos bancos de dados atualizados, discutirá o caso com base nas informações coletadas e fornecerá uma resposta em até 72 horas.
O SIAT é dirigido por uma equipe médica especializada formada por diversos profissionais e estudantes de Medicina. Fundado em 1990, o SIAT é a primeira iniciativa nessa área na América Latina. Serviços de informação similares operam há alguns anos na Europa e na América do Norte. No Brasil funcionam desde 1992 centros vinculados ao SIAT em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Alguns exemplos de agentes teratogênicos são:
Medicações (talidomida, alguns anticonvulsivantes, ácido retinóico, entre outros);
· Doenças Materna (diabetes, epilepsia, por exemplo)
· Infecções (rubéola, toxoplasmose e outras);
· Radiações (radiografias e radioterapia)
· Substâncias Químicas (mercúrio, chumbo, por exemplo)
· Outras Drogas (álcool, fumo, cocaína e outras).
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