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28 de Dezembro de 2000 (Bibliomed). O governo britânico afirmou a quarta-feira que poderá permitir que pessoas nascidas de espermatozóides ou óvulos doados tenham acesso à identidade de seus pais biológicos.
A legislação atual permite que pessoas com mais de 18 anos -- ou crianças com mais de 16 anos que pretendem se casar -- saibam que foram concebidas a partir de espermatozóides ou óvulos doados, mas não a identidade do doador.
Mas essa diretriz, determinada pelo Ato de Fertilização Humana e Embriologia de 1990, será revisada em 2001, de acordo com o Departamento de Saúde do governo. Uma consulta pública terá início nesse ano para determinar que informações as crianças podem receber sobre seus pais doadores.
"Existe a opção de manter essa condição ou permitir que as crianças tenham acesso a informações não identificadoras do doador como sua formação, educação e interesses", disse uma porta-voz do Departamento de Saúde.
"Ou existe a possibilidade de determinar regulações que poderão permitir que as crianças tenham acesso a informações que identificam o doador, como seu nome ou endereço", afirmou a porta-voz.
Nenhuma informação será dada sem o consentimento dos próprios doadores, acrescentou a porta-voz.
Qualquer alteração na lei não será retroativa, de modo que pessoas que foram doadoras no passado não serão afetadas.
De acordo com a Autoridade de Fertilização Humana e Embriologia, mais de um em seis casais tem dificuldade de concepção, com muitos deles procurando tratamento médico especializado.
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