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25 Janeiro de 2001 (Bibliomed). O ministro sueco do Meio Ambiente, Kjell Larsson, disse na quarta-feira que é favor de uma postura dura contra substâncias químicas tóxicas, como parte da revisão dos regulamentos da União Européia (UE) contra substâncias que representam riscos à saúde.
Larsson disse que o governo sueco, que ocupa a presidência da UE no momento, fará da questão das substâncias químicas uma das prioridades da política econômica européia nos próximos seis meses, e afirmou que é a favor da proibição de substâncias que se acumulam no organismo.
"A humanidade está conduzindo a maior experiência química da história, que pode ter resultados horrendos", disse Larsson, ao comitê de meio ambiente do Parlamento Europeu.
"Será que temos o direito de mudar a composição da atmosfera?" indagou, referindo-se à poluição química e ao alegado impacto do aquecimento global sobre o homem.
A UE prepara uma revisão radical de suas políticas com relação a substâncias químicas.
Na semana passada a Comissão Européia, braço executivo da UE, redigiu uma lista preliminar de 11 substâncias tóxicas utilizadas em produtos tão distintos quanto baterias, pesticidas e plásticos, e que se pretende que sejam abandonados nos próximos 20 anos.
As indústrias disseram que farão lobby para garantir que possam continuar a usar substâncias potencialmente perigosas, desde que as evidências científicas mostrem que elas possam ser usadas sem risco ao meio ambiente ou à saúde humana.
Larsson deixou claro que discorda dessa postura, dizendo que qualquer substância química que se acumule no corpo humano ao longo do tempo deve ser proibida.
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