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São Paulo, 08 de Março de 2001 (eHealthLA). No Dia Internacional da Mulher o Ministério da Saúde afirma que uma de suas metas para as mulheres neste ano é lançar um programa de planejamento familiar com o uso de contraceptivos.
"As mulheres sofrem uma pressão da sociedade para evitar a gravidez, mas não recebem incentivos governamentais para isso", afirmou a coordenadora da área de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Tânia Di Giacomo.
Segundo ela, será feita uma melhoria no acesso de contraconcepção com objetivo de atingir 60% das mulheres sexualmente ativas.
Outro objetivo do Ministério é relançar a campanha de prevenção do Câncer de Colo Uterino. A campanha, que teve a sua única edição há três anos e atendeu 3,2 mil mulheres em todo o País, deverá ser retomada ainda este ano.
"De todas as mulheres que passaram pelos postos de saúde durante o mês da campanha, 980 mil receberam tratamento gratuito", afirmou Tânia.
Segundo ela, a construção de uma cidadania democrática para as mulheres requer o estabelecimento e a garantia de ter saúde sexual e reprodutiva satisfatórias, de acordo com a sua especificidade.
PAISM
Desde 1983, com a formulação do PAISM - Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher, através da iniciativa do governo em parceria com o movimento de mulheres organizadas, busca-se atender às necessidades das mulheres em relação à sua saúde sexual e reprodutiva numa dimensão da integralidade.
“É importante atender a mulher além dos cuidados do ciclo gravídico-puerperal, mas, também, promovendo assistência à saúde em todas as fases da sua vida, enfatizando a apropriação do corpo feminino pelas mulheres e a vivência da sexualidade compreendida no espaço das relações sociais e políticas”, explicou Tânia.
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