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São Paulo, 18 de Junho de 2001 (eHealthLA). Você já dividiu seu peso, em Kg, pela altura elevada ao quadrado? Essa continha simples determinará seu Índice de Massa Corpórea, ou seja, é um cálculo para saber se você é ou não obeso (a).
Se deu mais de 30, com certeza. Se passou de 40, a luz vermelha está acesa! Conhecendo isto, você mesmo poderá se cuidar melhor para evitar uma série de doenças associadas, pois obesidade é uma doença e a medicina começa a enxergá-la agora de maneira diferente.
Gordinhos, cheinhas, e fofinhos em geral, estão ganhando mais espaço nas estatísticas. Literalmente ! Hoje, calcula-se que nada menos que 35% da população brasileira já faça jus a um desses apelidos acima.
Gracinhas à parte, obesidade é coisa séria, pois além de prejudicar a qualidade de vida da pessoa, pode levá-la a várias doenças e até a morte, através de patologias associadas.
DOENÇAS ASSOCIADAS - Depois do tabagismo, reconhecido como fator de risco isolado para dezenas de doenças, o excesso de peso ocupa a vice-liderança no item inimigo da saúde.
Entre outras doenças associadas, destacam-se sobretudo o diabetes, doenças cardiovasculares e diversos tipos de câncer. E, para quem não se acha tão gordo assim, tome note desta estatística: mesmo em casos moderados, a obesidade pode aumentar o risco de morte entre 50% e 100%.
O que era discriminatório antes, agora está sendo visto com outros olhos, pelo pelos de parte da medicina. Aquela imagem de pessoa fraca e sem força de vontade esta’ sendo deixada de lado nos últimos 20 anos.
Há estatísticas mundiais despertando a atenção para o seu crescimento: a cada década seriam acrescentados mais 50% de ocorrências. Um número muito alto e preocupante.
Nos Estados Unidos a coisa está ainda pior. Cerca de metade da população do país está acima do que se considera o peso saudável, gerando uma conta de US$ 50 bilhões por ano, em despesas de saúde, além de outros US$ 30 bilhões consumidos pela indústria do emagrecimento. E talvez só por isso – mexendo no bolso do governo – é que o problema começou a ser encarado de frente.
CUIDADOS - Pratos ricos em gorduras e as manias dos fast-food espalhados por todas as grandes cidades mudaram hábitos da população. Hoje a população come pior e se exercita menos que há três décadas. Exceções ficam por conta de parcela reduzida da população.
A dieta alimentar – rica em frutas e verduras e pobre em carboidratos e açúcares – é o melhor remédio, aliada a exercícios físicos moderados. Segundo os médicos, são inimigos da obesidade, ainda, o fumo e o álcool.
COMO CALCULAR -- O Índice de Massa Corpórea (IMC) é aceito hoje como padrão internacional de medida. Assim, para calcular o grau de obesidade, basta fazer esse cálculo: divisão do peso, em kg, pela sua altura elevada ao quadrado (em m²).
De acordo com o resultado, você saberá se:
· Está abaixo do peso - com 18,5 ou menos;
· Se tem peso normal – de 18,5 a 24,9
· Se é um obeso leve - 30 a 34,9
· Se possui obesidade moderada – 35 a 39,9
· Ou se tem obesidade mórbida – acima de 40
Caso você se enquadre em qualquer das últimas três categorias está na hora de procurar um médico para te auxiliar no controle de peso, pois assim você ganhará muito em qualidade de vida. Quer ver? Então tente.
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