Notícias de saúde
Belo Horizonte, 13 de Julho de 2001 (eHealthLA). As
estatísticas de gravidez na adolescência no Brasil são assustadoras. Nos últimos 18 anos, o número de mães com idade entre 10 e 20 anos teve crescimento de 391%. Enquanto isso, no mesmo período, a população em geral aumentou apenas 42%.
A gravidade do problema também se reflete em outra
estatística. Do total de mortes de jovens na fase reprodutiva, 30% são ocasionadas por aborto séptico (provocado). Além do aborto, a gravidez em jovens pode acarretar sérias conseqüências. As mais freqüentes são abandono do filho, casamento forçado ou interrupção dos estudos ou do trabalho.
Entre os fatores que contribuem para a alta incidência
de gravidez entre jovens estão a maturação biológica precoce – que acaba antecipando o início da atividade sexual –, a ausência de um projeto de vida, o consumo de álcool e drogas, além da erotização promovida pela mídia, entre outros.
Entretanto, a falta de informação ainda é o pior
problema. Sabe-se que a gravidez em jovens pode ser evitada com educação sexual, que deve ser iniciada em casa e completada na escola. Outro problema é que, além da falta de informação, muito pouco do conhecimento que se tem é colocado em prática. Apesar da incidência de Aids ainda ser pequena entre as adolescentes, os índices de uso de preservativos também são muitos baixos em todo o País.
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