Notícias de saúde
Belo Horizonte, fevereiro de 2002 (Bibliomed). Os foliões de todo o País teriam mais
dificuldade para praticar o sexo seguro durante os quatro dias de Carnaval, este ano. Um
atraso na liberação de verbas para a compra dos preservativos que serão utilizados na
campanha antiaids do governo federal durante a data poderia comprometer a distribuição
dos mesmos.
Para agravar ainda mais a situação, os estoques do Programa Nacional de DST/Aids estão
cada vez mais baixos, o que colocaria em risco não apenas a campanha do Carnaval, mas
todos os trabalhos de distribuição regular dirigido para os grupos de comportamento de
risco.
A denúncia da falta do produto foi feita pelo grupo Pela Vidda, em reunião realizada na
semana passada com representantes do Programa Municipal de DST/Aids, em São Paulo.
Alexandre Granjeiro, coordenador-adjunto do Programa DST/Aids, admitiu que a situação é
preocupante e que essa interrupção de distribuição nos programas regulares ameaçava
todo o trabalho de prevenção que vem sendo feito com sucesso até agora.
Alexandre explicou que a última remessa do produto que foi liberada para todo o
território nacional foi feita no início do mês e os preservativos que sobraram no
estoque, cerca de 8,2 milhões de unidades, são suficientes para atender a demanda apenas
até a segunda quinzena de fevereiro.
O Ministério da Saúde para solucionar este problema comprou 28 milhões de preservativos
da Índia para distribuição gratuita durante o carnaval. Os preservativos serão
enviados de avião para agilizar a entrega e assim resolver o problema da campanha que
será realizada neste período.
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