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Belo Horizonte, 20 de Fevereiro de 2002 (Bibliomed). Com o aumento dos casos de dengue em São Paulo e a crescente procura da população por informações, a prefeitura da cidade resolveu ampliar a estrutura do Disque-Dengue, um serviço criado para tirar dúvidas sobre a doença.
A nova estrutura está funcionando desde a semana passada e a Secretaria Municipal de Saúde também estuda a possibilidade de mudar o horário de atendimento que atualmente é das 8h às 18h. O horário seria estendido para as 20h.
As perguntas feitas para o serviço vão desde como reconhecer o mosquito da dengue e o que fazer quando encontrá-lo, até denúncias sobre locais onde possa haver focos do inseto. O serviço foi ampliado porque estava dando conta de atender apenas 25% da demanda.
Ainda esta semana serão acertados detalhes de uma nova campanha para conter a epidemia. Dessa vez, o público alvo serão os médicos, com o intuito de melhorar o diagnóstico da doença. Segundo o secretário municipal de Saúde, Eduardo Jorge, o exemplo dos primeiros casos autóctones da doença, confirmados no início do mês, mostra que a medida é necessária.
Dos quatro integrantes de uma mesma família que foram contaminados, dois deles receberam diagnóstico incorreto, um de pneumonia e outro de sarampo. A campanha deverá ser feita juntamente com o Conselho Regional de Medicina.
Outra medida que está sendo adotada na cidade é a fiscalização de imóveis. Desde que entrou em vigor a lei municipal que prevê a aplicação de multas para pessoas que tenham em seus imóveis focos do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, várias advertências foram feitas, inclusive para órgãos públicos.
No ano passado foram feitas 2,15 milhões de visitas em imóveis, cifra que está 7% acima da meta prevista para aquele ano.
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