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01 de outubro de 2004 (Bibliomed). Sempre se fala que a vida no campo, longe das grandes cidades, trás mais benefícios aos idosos. Um novo estudo inglês, publicado esta semana na revista American Journal of Public Health, buscou responder a seguinte pergunta – qual o papel de se viver em grandes centros urbanos em relação ao surgimento da depressão em idosos?
O estudo avaliou as relações da privação ambiental e densidade populacional com a depressão e ansiedade em idosos acima de 75 anos. Os pesquisadores utilizaram os códigos postais para ligar os dados do censo com informações individuais em relação à depressão e ansiedade de 13.349 indivíduos que participaram de exames de triagem para um ensaio clínico.
Viver nas áreas com mais carência sócio-econômica se associou com a depressão, mas essa relação desapareceu após ajuste para características de privação individuais. Não houve associação com ansiedade. Viver nas áreas mais populosas se associou com depressão e ansiedade em relação às áreas menos populosas.
Os autores concluíram que a depressão em idosos pode ser explicada pela saúde individual, fatores demográficos e sócio-econômicos, e que o aumento da densidade populacional se associa a risco aumentado de depressão e ansiedade.
Fonte: American Journal of Public Health Volume 94, Issue 10, Pages 1768-74 - October, 2004
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