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22 de novembro de 2004 (Bibliomed). Ao gás ozônio tem sido atribuído vários efeitos adversos sobre a saúde, sendo ele responsável por índices aumentados de admissões hospitalares e pela exacerbação de doenças respiratórias. Apesar de numerosos estudos tentarem estabelecer alguma associação entre as variações entre os níveis de ozônio e as taxas de mortalidade, a maioria dessas investigações obteve resultados inconclusivos.
Artigo publicado no último número do periódico Journal of the American Medical Association - JAMA - traz análise de dados estatísticos e epidemiológicos obtidos pelo Morbidity, Mortality, and Air Pollution Study. Essa iniciativa avaliou a qualidade do ar e os índices de mortalidade em 95 centros urbanos dos Estados Unidos entre os anos de 1987 e 2000.
De acordo com pesquisadores associados à Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, pequenos aumentos na concentração de ozônio no ar das cidades determina, no prazo de uma semana, aumentos relevantes na mortalidade geral e especifica (por doenças cardiovasculares e respiratórias), fato que alerta para a gravidade dos efeitos da poluição sobre a saúde pública.
Fonte: JAMA 2004;292:2372-2378.
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