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12 de janeiro de 2005 (Bibliomed). A hipótese de que a esquizofrenia tem um componente genético tem sido aventada há muito, e foi investigada em um estudo prospectivo de pessoas jovens com um risco estimado de 10 a 15% para o desenvolvimento da esquizofrenia.
Com a finalidade de determinar as variáveis de pré-morbidade que distinguem as pessoas de alto risco que irão desenvolver esquizofrenia daqueles que não irão ter a doença, uma amostra 63 adultos jovens de alto risco com dois parentes com esquizofrenia foi selecionada. Eles e 36 pacientes-controle foram seguidos com exames em série. O estudo foi publicado no número de janeiro de 2005 da revista British Journal of Psychiatry.
Nos resultados encontrados, dos 63 pacientes com alto risco, 20 desenvolveram esquizofrenia dentro de 2 anos.
Os pesquisadores da Universidade de Edimburgo, autores da pesquisa, concluíram que o componente genético da esquizofrenia afeta muitos indivíduos que irão desenvolver a doença, e alterações parciais preditivas podem ser neles encontradas anos antes do quadro completo se estabelecer.
Fonte: The British Journal of Psychiatry (2005) 186: 18-25
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