Notícias de saúde
23 de dezembro de 2005 (Bibliomed).
O abuso de cocaína poderia aumentar o risco de desenvolvimento da doença de
Parkinson mais tardiamente na vida tornando o cérebro mais suscetível à toxinas
do ambiente, informaram investigadores.
A advertência veio depois de testes de laboratório mostrarem que a cocaína
altera células nervosas na região de substância negra do cérebro, o que as torna
mais suscetíveis a uma toxina ligada unido à doença de Parkinson. A cocaína
altera o sistema de controle da dopamina, o que conduz a um aumento nas
partículas de radicais livres. Estas partículas à seguir se combinam com o
contaminante químico MPTP (resíduo industrial frequentemente encontrado), para
destruir as sinapses neurais.
A pesquisa foi realizada Saint Jude Children's Research Hospital, em Memphis,
Tennessee. Os investigadores analisaram os efeitos da cocaína em células neurais
injetando uma dose típica de crack em camundongos de laboratório.
Este estudo sugere que uso da cocaína possa ser um fator predisponente para o
desenvolvimento da doença de Parkinson em tanto em adultos cronicamente expostos
como também em indivíduos expostos durante o período pré-natal, in-utero.
Segundo a revista Neuroscience, baseado nestes achados, pode não ser uma
surpresa observar um aumento no número de casos da doença de Parkinson nos
próximos 10 ou 20 anos.
Fonte: Neuroscience. 2005 Nov 16; [Epub ahead of print].
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