Notícias de saúde
13 de janeiro de 2006 (Bibliomed).
O consumo crônico e intenso de bebidas alcoólicas sabidamente contribui para
a perda da massa óssea, diminuição da formação dos ossos, maior incidência de
fraturas e retardo na cicatrização das fraturas já ocorridas. Além disso, a
perda óssea freqüentemente é subestimada como conseqüência do alcoolismo.
Uma nova revisão do tema tanto em seres humanos como em animais acaba de ser
publicada no número de dezembro de 2005 da revista Alcoholism: Clinical &
Experimental Research.
Segundo os pesquisadores do Omaha Veterans Affairs Medical Center, que
conduziram a revisão, a manutenção de uma ossatura sadia em humanos se deve ao
processo da “remodelação óssea”. Neste processo, células chamadas osteoclastos
“quebram” partes minúsculas de ossos antigos, enquanto outras células, os
osteoblastos, formam ossos novos. Nas pessoas jovens e saudáveis este processo é
usualmente balanceado, de tal modo que a massa óssea é mantida.
Uma grande quantidade de álcool parece inibir os osteoblastos de formarem novos
ossos, e os alcoolistas podem iniciar com perda óssea em poucos anos.
A grande maioria das pessoas tem noção dos efeitos danosos do álcool ao fígado,
mas o acometimento ósseo é pouco conhecido.
Fonte: Alcoholism: Clinical & Experimental Research, public release date: 14-Dec-2005.
Copyright © 2006 Bibliomed, Inc.
Veja também