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04 de maio de 2006 (Bibliomed).
Um estudo publicado na semana passada mostra evidências da existência
de uma ligação genética de aspectos da síndrome de fadiga crônica (SFC), um
distúrbio que afeta até 1 milhão de pessoas, apenas nos Estados Unidos.
Investigadores do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), de
Atlanta, nos Estados Unidos, disseram ter encontrado evidências ligando
sintomas de fadiga, dor crônica e problemas de memória, com fatores genéticos
que orientam como o corpo reage ao estresse.
No estudo, publicado no número de abril de 2006, da revista Pharmacogenomics,
os pesquisadores do CDC analisaram os dados de 227 indivíduos adultos,
divididos entre pessoas com a SFC e pessoas normais, sem esta condição. Foram
realizados exames laboratoriais e psiquiátricos, e de função mental,
incluindo testes de limiar de dor, função de memória, qualidade do sono, e
respostas ao estresse. Aproximadamente 20.000 fatores genéticos foram também
analisados.
As informações obtidas foram a seguir compartilhadas com 20 diferentes
pesquisadores, que puderam analisar e interpretar os dados para possíveis
explicações biológicas para a SFC.
Os pesquisadores do CDC verificaram em seu estudo que os diferentes
laboratórios reportaram resultados genéticos apontando para a existência de
uma base biológica para a SFC.
Fonte: Pharmacogenomics, April 2006; vol 7: pp 345-354.
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