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23 de Agosto de 2007 (Bibliomed). Pesquisadores romenos, do Scarlat Longhin – Clinic of Dermatology, realizaram uma investigação, a respeito da influência de eventos estressantes, sobre portadores de vitiligo e calvície.
O vitiligo é uma doença auto-imune, na qual se observa uma despigmentação da pele, assim como dos pêlos. Pode estar associada também a outras situações, relacionadas com o nosso sistema de defesa, como a anemia perniciosa.
Para o estudo, 45 pacientes com calvície e 32 com vitiligo, com idade média de 30 anos, foram avaliados. Todos esses indivíduos foram comparados a outros, que também apresentavam doenças de pele, mas sem qualquer relação ao estresse, os quais seriam considerados como um grupo controle. Esse fator foi analisado de acordo com uma escala apropriada.
Segundo os resultados encontrados aproximadamente 65% dos indivíduos, que apresentavam vitiligo ou calvície, já haviam sofrido algum evento estressante na vida, comparativamente a apenas 22% do grupo controle, sendo que o número de situações estressantes foi surpreendentemente superior no primeiro grupo. Além disso, ao se analisar separadamente os 2 grupos, os homens apresentaram um maior número de eventos estressantes na vida, que as mulheres, em ambos os grupos.
Entre os pacientes com calvície, as situações estressantes mais comumente relatadas envolviam a família (fato observado em 45,6% dos casos) ou problemas pessoais (notado em 35,7% dos participantes). Já entre aqueles com vitiligo, o inverso ocorreu, encontrando-se os problemas pessoais como os principais fatores estressantes envolvidos (47%), seguidos dos transtornos financeiros ou no trabalho (31%). Em ambos os casos, os resultados foram estatisticamente diferentes do grupo controle.
O estresse pode ser um fator precipitador ou agravante, para o surgimento de distúrbios como a calvície e o vitiligo.
Fonte: Journal of the European Academy of Dermatology & Venereology; 21(7): 921 – 928 (8) (August 2007)
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