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04 de novembro de 2008 (Bibliomed). Um novo estudo publicado na edição de novembro da revista científica Obstetrics & Gynecology indica que mais de 40% das mulheres relatam problemas sexuais nos Estados Unidos, mas apenas 12% ficam angustiadas com isso.
Avaliando quase 32 mil mulheres com 18 anos ou mais, os pesquisadores da Harvard Medical School descobriram que 43,1% apresentavam algum tipo de problema sexual – 39% relataram diminuição do desejo, 26% reportaram problemas de excitação, e 21% tinham problemas em alcançar o orgasmo.
E havia diferença entre as faixas etárias. A maior prevalência de disfunções sexuais era entre as mulheres idosas, porém esse grupo relatava menor prevalência de estresse relacionado ao problema (apenas 8,9% delas admitiram sofrimento psicológico associado aos problemas sexuais, contra 10,8% das jovens e 14,8% das mulheres na meia-idade).
Os resultados indicaram também que o sofrimento psicológico associado às disfunções sexuais estava correlacionado com pior auto-avaliação da saúde, menor nível de escolaridade, depressão, ansiedade, problemas na tireóide e incontinência urinária.
Os pesquisadores ressaltaram que a prevalência de angústia associada a esses problemas foi consideravelmente menor do que a prevalência dos distúrbios sexuais. E “isso destaca a importância de avaliar a prevalência de sofrimento psicológico pessoal relacionado à sexualidade para estimar precisamente a prevalência de problemas sexuais que podem precisar de intervenção clínica”, concluíram os autores.
Fonte: Obstetrics & Gynecology. Novembro de 2008.
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