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23 de outubro de 2009 (Bibliomed). Um estudo da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, indica que as pessoas que tendem a se preocupar em excesso e a ter constantes "altos e baixos" emocionais têm maior risco de desenvolver asma. Além disso, segundo os autores, aqueles que sofrem conflitos nos relacionamentos, como um divórcio, parecem também ser mais propensos a ter a doença respiratória.
Estudos com animais já demonstravam que o estresse crônico altera os níveis hormonais, podendo afetar as vias aéreas de forma a atrapalhar a respiração. E a nova pesquisa, incluindo mais de 5 mil pessoas com idades entre 40 e 65 anos, apontou uma associação entre a asma e o neuroticismo principalmente em homens, e entre a asma e o fim de um relacionamento entre as mulheres.
Em artigo publicado na revista científica Allergy, os especialistas destacaram que pessoas com traços de personalidade altamente neuróticos eram três vezes mais propensas a desenvolver asma do que aqueles menos neuróticos, e que a quebra de um relacionamento aumentaria os riscos em mais de duas vezes – mas apenas em mulheres. Por outro lado, o desemprego e a morte de um ente querido não foram associados à doença respiratória.
Os pesquisadores ressaltam, porém, as necessidades de mais estudos para confirmação da relação entre traços de personalidade, estresse e asma. "Os mecanismos fisiológicos pelos quais a personalidade, o estresse e as emoções podem influenciar o desenvolvimento do curso da asma ainda não são conhecidos".
Fonte: Allergy. Outubro de 2009.
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