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01 de março de 2011 (Bibliomed). Super sensíveis, os olhos devem receber cuidados especiais no verão, e, em especial no carnaval. Excesso de luz, sol, maquiagem, em especial as com glitter, e os temíveis sprays de espumas podem causar irritações. O contato com a multidão também pode causar infecções, como a conjuntivite. Aparentemente inocente, essa pode trazer problemas sérios se não tratada.
Causada pela inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras, a conjuntivite pode levar à diminuição ou à perda visual de forma permanente. A blefarite, inflamação das pálpebras, apesar de menos comum que a conjuntivite, também leva muitas pessoas aos consultórios de oftalmologistas alguns dias depois da folia.
A blefarite atinge duas em cada dez mulheres na época do carnaval, e grande vilã responsável por isso é o excesso de maquiagem. Com sintomas parecidos com a conjuntivite, ardência e coceira na região ocular, com sensação de corpo estranho nos olhos, bem como um irritante lacrimejar, olhos vermelhos e sensíveis principalmente à claridade, além de pálpebras inchadas, a blefarite não apresenta secreção e pode ocorrer a formação de caspas nos cílios.
Para prevenir infecções ou inflamações, deve evitar-se o excesso de maquiagem, produtos vencidos, além de evitar compartilhar-lhas com as amigas. As lentes de contato devem ser deixadas em casa durante o carnaval, e as mãos devem ser lavadas várias vezes ao dia. Se cair spray nos olhos, lave-os imediatamente com água corrente evitando esfregar a região.
As crianças não devem ser maquiadas, pois sua pele e olhos são mais sensíveis que as dos adultos. Se insistirem muito, use produtos a base de água para evitar reações alérgicas. O uso de óculos escuros e bonés, tanto pelos pequenos quanto por adultos, também auxilia na proteção dos olhos, se a folia for durante o dia.
Se após a folia aparecer qualquer sinal de desconforto, como coceira, olhos vermelhos e lacrimejantes ou aversão à luz, deve-se procurar um oftalmologista, pois só ele é capaz de identificar o problema e indicar o melhor tratamento.
Por Natália Barbosa
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