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17 de maio de 2011 (Bibliomed). Pesquisadores da Washington University School of Medicine, nos Estados Unidos, e do King's College London, na Inglaterra, identificaram a parte do DNA que parece estar relacionada com a depressão. Cerca de 20% das pessoas são acometidas pela doença em alguma fase da vida, e há tempo já se acreditava que esse fato podia ter relação genética.
Em estudos realizados pelas duas instituições, foi encontrada a ativação de uma mesma região na qual se encontram cerca de 90 genes. Contudo, os pesquisadores acreditam que mais genes possam estar envolvidos na depressão, e que ainda será preciso muitas pesquisas para que a genética possa ser usada no tratamento dessa doença.
Mas, segundo os pesquisadores, a descoberta é um passo importante para a compreensão do que pode estar acontecendo a nível molecular e genético. É um primeiro passo para criação de novos tratamentos que possibilitem a prevenção da depressão.
Foram analisadas famílias que pelo menos dois irmãos apresentaram quadros de depressão em algum momento da vida. Os resultados mostraram que o tabagismo influencia negativamente no desenvolvimento da doença, e quanto maior o nível de dependência de uma pessoa, maiores são as chances de ela se tornar depressiva.
"Eu acho que nós estamos apenas começando a fazer o nosso caminho através do labirinto de influências sobre a depressão. As amostras do Reino Unido eram provenientes de famílias conhecidas por serem afetadas pela depressão. Nossas amostras vieram de fumantes pesados, assim uma coisa que poderia fazer à medida que avançamos é tentar caracterizar melhor essas famílias, para saber mais sobre o tabagismo e história de depressão, além de toda a sua informação genética nesta área", diz Michele Pergadia, uma das autoras da pesquisa.
Fonte: EurekAlert, 16 de maio de 2011
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