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28 de junho de 2011 (Bibliomed). Pessoas com alterações, mesmo que pequenas, no colesterol e na pressão arterial podem sofrer de Doença Aterosclerótica e infartar no prazo de 10 anos. Essa é uma doença caracterizada pela deposição de gordura na parede das artérias, o que dificulta a passagem do sangue.
Estima-se que cerca de 40% da população adulta sofra com esse problema e grande parte dela desconhece sua condição. Segundo Raul Dias dos Santos, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), exames clínicos e laboratoriais indicam claramente quem são esses pacientes e o início do tratamento preventivamente pode colocar essas pessoas em risco baixo de sofrer um infarto.
“Podemos reduzir de 25% a 35% o índice populacional de pessoas com o chamado risco intermediário, ou seja, pessoas com um ou dois fatores de risco, porém sem que estes sejam muito elevados”, esclarece o especialista.
Os pacientes portadores da Doença Aterosclerótica são classificados em três categorias de risco: alto, que abrange cerca de 25% desse grupo; médio, correspondendo a 40% dos pacientes; e baixo, 35% dessas pessoas.
De acordo com dados da SOCESP, existe uma maior incidência de infarto entre pacientes classificados nos grupos de baixo e médio risco, que representa o maior contingente de pessoas. Santos explica que eventos estressantes como divórcios, perda de entes queridos ou demissão podem desencadear o infarto nesses pacientes.
Como a doença pode ser assintomática, o médico pode suspeitar de Doença Aterosclerótica quando um paciente tem o HDL (colesterol bom) muito baixo ou mesmo quando existe o fator hereditário, ou seja, algum familiar que teve infarto ou AVC cedo.
Fonte: Press Release, XXXII CONGRESSO SOCESP, 23 de junho de 2011
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