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Sua vontade de ter filhos é emocional ou racional?

09 de setembro de 2011 (Bibliomed). A vontade de ter um bebê pode ser um sentimento muito forte. O desejo emocional de se tornar pai ou mãe pode ser até mesmo confundido com a escolha racional de ter filhos, e é importante saber diferenciar os dois na hora de tomar a decisão de gerar uma criança.

Um novo estudo desenvolvido na Kansas State University analisou a chamada “baby fever”, termo americano que designa o desejo forte de ter filhos. Pesquisas mostram que essa vontade é um sentimento que ambos homens e mulheres têm, apesar de ser mais frequente nelas. De acordo com Gary Brase, autor do estudo sobre a baby fever, explica que “o quão frequentemente mulheres têm o desejo de ter um filho diminui com a idade, e diminui também quando elas realmente têm filhos. Para os homens, ele tende a aumentar. (...) É como se homens e mulheres estivessem convergindo com o tempo”.

O cientista investigou o papel que a emoção tem na decisão de ter um filho, observando o comportamento de pessoas. Pesquisadores Um experimento foi desenvolvido com o objetivo de diferenciar se a vontade era mais influenciada pela emoção do pela racionalidade. Para isso, eles perguntaram a voluntários se eles sentiam um desejo corporal pela presença, cheiro e imagem do bebê. Uma resposta afirmativa mostraria inclinações mais fortemente emocionais.

“Se você conversa com um biólogo, ele diz, ‘Você quer ter filhos porque passar os seus genes é a razão pela qual você está aqui’, mas se você conversa com um economista, ele calcularia os números e diria, ‘Essa é uma péssima idéia de investimento’. Se você tentar fazer uma análise racional de custo benefício, ter um filho não faz sentido. Mas se você olhar para isso biologicamente, é a única coisa que faz sentido”, explica Brase.

Imagens positivas e negativas da maternidade e paternidade exercem influências nessa vontade de ter filhos. O estudo mostrou que imagens de crianças sorrindo e roupas de bebês aumentavam o desejo de gerar uma criança, enquanto experiências com situações cotidianas desagradáveis diminuam o desejo.

É importante conhecer bem as origens do desejo de ter filhos, já que a decisão deve ser bem pensada e racionalmente planejada.

Fonte: Live Science 7 de setembro de 2011

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