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23 de novembro de 2011 (Bibliomed). Uma nova pesquisa aponta que dentre adolescentes que praticam a automutilação, a grande maioria consegue abandonar a prática antes de chegar à vida adulta.
Estudiosos australianos acompanharam 1.800 jovens, sendo que 136 deles disseram se machucarem de propósito. 10% dos adolescentes que admitiram a prática (que inclui cortes e queimaduras autoadministrados) eram meninas e 6% meninos.
Os cientistas acompanharam esses jovens de 1992 a 2008, sendo que os adolescentes tinham em média 15 anos no início do estudo e 29 anos no final.
Ao final do estudo, os pesquisadores observaram que apenas 1% dos jovens que se automutilavam não superaram a prática. Dos 14 indivíduos que não conseguiram parar, 13 eram mulheres, o que sugere que esse problema seja mais comum entre o sexo feminino.
Outro resultado encontrado pelos pesquisadores mostra que jovens que se automutilam têm maiores chances de desenvolverem tabagismo e probabilidades duas vezes maiores de abusarem de álcool e fumarem maconha.
Apesar de os resultados do estudo indicarem que o problema da automutilção pode se resolver de forma espontânea, a pesquisa também levanta questões quanto a formas de prevenção desse problema e também quanto a como evitar que ele persista até a vida adulta.
Fonte: Live Science 18 de novembro de 2011
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