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06 de dezembro de 2011 (Bibliomed). Segundo Dan Goodley e Dra. Katherine Runswick-Cole, professores responsáveis pela pesquisa, as crianças com deficiência muitas vezes experimentam exclusão, discriminação e até violência.
"As maiores barreiras que essas crianças encontram são as atitudes de outras pessoas e as formas de discriminação institucionais generalizadas”, dizem os autores. "As crianças com deficiência raramente são autorizados a jogar e agir como as outras crianças por causa de preocupações por parte dos responsáveis com sua integridade e controle corporal. Mas nosso estudo mostra que muitas dessas crianças têm reservas inexploradas de potencial e aspirações elevadas, que pode ser cumprida quando suas famílias recebem apoio efetivo", explicam.
Os resultados, baseados em uma série de entrevistas com crianças deficientes e suas famílias, revelam inúmeras barreiras, entre as quais a forma como a criança é vista pelo profissional da educação como “carentes”; a exclusão de círculos sociais; as lacunas existentes na prestação de apoio médico e psicológico; as dificuldades de acesso ao transporte público em momentos de lazer e esporte; limitação na participação em atividades artísticas e culturais; atitudes discriminativas por parte das demais crianças (bullying) e problemas financeiros das famílias.
Fonte: UPI, 05 de dezembro de 2011
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