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08 de fevereiro de 2012 (Bibliomed). Apenas cerca de um terço das pessoas que sofrem de depressão conseguem sucesso com o tratamento de psicoterapia e antidepressivos. A terapia magnética pode trazer esperança para os outros dois terços dos pacientes que não encontram alívio em métodos tradicionais.
A terapia, que recebe o nome de estimulação magnética transcraniana, consiste em fazer com que o paciente se deite em uma cadeira acolchoada enquanto uma bobina é posicionada no lado esquerdo da cabeça. Através dessa bobina, são enviados pulsos curtos de campos magnéticos até a superfície do cérebro, criando correntes e estimulando as células do órgão.
As correntes afetam circuitos reguladores de humor presentes no cérebro, causando mudanças que parecem beneficiar pessoas sofrendo dessa doença. Cada sessão dura entre 35 e 40 minutos, sendo administrada geralmente três vezes por semana por cerca de seis semanas.
Em 2009 o órgão americano de fiscalização de alimentos e medicamentos, a U.S. Food and Drug Administration, aprovou o uso da terapia em pessoas sofrendo de casos graves de depressão que não haviam obtido sucesso com o uso de pelo menos um antidepressivo.
Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Loyola reportam que dois terços dos pacientes tratados ali com a estimulação magnética transcraniana disseram que sua depressão havia diminuído consideravelmente ou desaparecido completamente. Assim, a terapia parece ser uma alternativa segura e eficaz para uma doença grave e debilitante.
Fonte: UPI, 7 de fevereiro de 2012
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