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09 de abril de 2012 (Bibliomed). Um novo estudo, desenvolvido na Universidade Yale (EUA) aponta que mulheres podem ter mais dificuldades para abandonar o cigarro do que os homens. A resposta para esse problema pode estar na forma como o cérebro feminino lida com a nicotina.
O cérebro possui um determinado número de receptores de nicotina, que reforçam o hábito de fumar. Quando a pessoa fuma, esses receptores aumentam em número.
Os pesquisadores descobriram que em homens que fumam, o número de receptores é maior do que em homens não-fumantes. Mas em mulheres, esse número mostrou ser o mesmo, sendo elas adeptas ou não do tabagismo.
Os resultados são interessantes porque a maioria dos tratamentos para pessoas que querem parar de fumar são baseados em terapias de substituição de nicotina, como os chicletes e adesivos.
De acordo com o estudo, mulheres podem se beneficiar mais de terapia comportamental, técnicas de relaxamento e outras opções que não envolvam nicotina. Para elas, elementos do tabagismo não relacionados à nicotina podem exercer mais influência no hábito, como segurar um cigarro ou o cheiro.
Não se sabe o porquê de haver essa diferença entre os sexos, mas os cientistas suspeitam que possa ter algo a ver com os níveis do hormônio progesterona.
O estudo foi publicado no periódico General Psychiatry.
Fonte: My Health News Daily, 3 de abril de 2012
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