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07 de maio de 2012 (Bibliomed). Frente a pesquisas sendo realizadas sobre medicina alternativa e complementar, alguns pesquisadores afirmam que o investimento sendo destinado ao estudo de alguns temas pode ser um desperdício de dinheiro.
O Dr. Paul Offit, da Divisão de Doenças Infecciosas do Children’s Hospital of Philadelphia (EUA) chama atenção para alguns estudos realizados recentemente. O National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCAM), gastou 750,000 dólares em um estudo que provou que orações não aceleram a recuperação da AIDS, e 700.000 dólares para provar que imãs não curam enxaquecas.
“Não existe razão para acreditarmos que imãs poderiam melhorar as suas enxaquecas. Ou que orações possam tratar AIDS. Eu acho que é dinheiro desperdiçado”, afirma Offit.
Desde 1999, o NCCAM gastou 1,6 bilhões de dólares, na maioria dos casos em estudos que mostraram que as terapias alternativas não eram mais eficazes do que os placebos, explica o médico. Ele diz também que a maior parte da medicina alternativa e complementar está muito próxima do misticismo, e que a menos que existam mecanismos biológicos que indiquem como a terapia pode funcionar, não há motivo para que o estudo receba financiamento.
Opiniões contrárias às do médico debatem que pacientes se beneficiam de estudos com resultados negativos, o que pode validar o trabalho do NCCAM.
Fonte: Live Science, 2 de maio de 2012
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