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25 de maio de 2012 (Bibliomed). Quando nossos neurônios começam a demonstrar sinais do Mal de Alzheimer, o próprio cérebro – através de um mecanismo de defesa disfuncional – começa a matar essas células.
Isso acontece quando os neurônios começam a liberar amilóide demais, uma proteína que é um dos marcos dessa condição. Quando as células começam a demonstrar esse comportamento, os astrócitos, que protegem e nutrem os neurônios decidem matá-los.
O amilóide é liberado normalmente por todos os neurônios, mas as taxas aumentam com a idade e aceleram quando a pessoa desenvolve Alzheimer. Os astrócitos normalmente levam oxigênio e nutrientes para os neurônios, mas com o excesso de amilóide, eles se inflamam. Para se defenderem, os astrócitos enviam uma combinação letal de proteínas para dentro do neurônio.
De acordo com uma nova pesquisa desenvolvida sobre o tema na Georgia Health Sciences University (Estados Unidos), esse mecanismo pode explicar a morte de células cerebrais e a atrofia que ocorrem no cérebro acometido pelo Alzheimer. Quando esse mecanismo de defesa é ativado, tanto o neurônio quando os astrócitos morrem.
Os pesquisadores acreditam que o ataque à combinação de proteínas enviada do astrócito poderia levar a uma forma de tratamento contra o Alzheimer.
A pesquisa foi publicada no periódico Journal of Biological Chemistry.
Fonte: Live Science, 22 de maio de 2012
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