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Belo Horizonte, 18 de Julho de 2001 (eHealthLA). O preço da camisinha deve cair nos próximos meses. Uma das estratégias da Coordenação Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/Aids) para combater o avanço da doença no País é estimular o uso do preservativo nas relações sexuais.
Um projeto desenvolvido pelo Ministério da Saúde quer garantir a popularização da camisinha reduzindo seu preço, de R$ 0,75 para R$ 0,25. O coordenador de DST/Aids, Paulo Roberto Teixeira, considera alto o preço do preservativo.
“Queremos adotar medidas que tornem a venda mais acessível”, explicou. Para chegar ao valor de R$ 0,25, uma das propostas é a de aumentar os pontos de venda e a oferta da mercadoria em circulação no mercado.
Na semana passada, técnicos da área de saúde estiveram reunidos em Florianópolis, avaliando também outras possíveis ações para reduzir o aumento no número de casos em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
O preço da camisinha vem sendo amplamente discutido nos últimos meses. Em maio, os técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Coordenação Nacional de DST/Aids se reuniram com representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e das indústrias de preservativos para debaterem o assunto.
Dos 600 milhões de preservativos disponíveis no mercado brasileiro, cerca de 250 milhões são produzidos no País, com um custo – por unidade – que varia de R$ 0,30 a R$ 0,50.
Outra linha de ação para deter o vírus HIV é a inclusão da camisinha entre os produtos da cesta básica brasileira. A proposta do Ministério da Saúde, que também foi discutida no primeiro semestre desse ano, foi a de garantir pelo menos 12 preservativos em cada cesta.
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