Notícias de saúde
24 de novembro de
2005 (Bibliomed).
Acaba de falecer o repórter da Rede Globo, Marco
Antonio Uchoa, de apenas 36 anos. Segundo divulgado, sua morte foi
causada por um osteossarcoma, já vindo ele em tratamento da doença.
O osteossarcoma é o mais comum dos tumores malignos que se originam nos
ossos. Tem preferência pelo sexo masculino, e incide, principalmente, em
crianças e adultos jovens. O tumor pode ocorrer em qualquer osso ou
mesmo em partes moles do organismo, mas, na maioria das vezes, acomete o
úmero e a tíbia proximais e o fêmur distal.
A dor e/ou aumento de volume locais são os primeiros sintomas. O
diagnóstico precoce é fator importante para o prognóstico e o uso de
cirurgias preservadoras do membro.
O osteossarcoma é um tumor agressivo que invade e destrói o osso,
chegando a romper a membrana óssea (periósteo) e invade as partes moles
adjacentes. Esse tumor dá metástases, preferencialmente, através da
corrente sangüínea e para os pulmões. Cerca de 80% dos pacientes já
apresentam micrometástases à distância por ocasião do diagnóstico.
A partir da década de 70, o uso da quimioterapia com drogas efetivas no
osteossarcoma não-metastático passou a ser um método rotineiro na
estratégia do tratamento nos grandes centros especializados. O método é
combinado com a realização de cirurgias para a retirada do tumor. O
tratamento cirúrgico, quando feito de modo conservador, não mostra
resultados muito diferentes em relação à métodos cirúrgicos radicais de
amputação, desde que a quimioterapia correta esteja associada. Além
disso, a abordagem cirúrgica mais conservadora proporciona a obtenção de
uma melhor qualidade de vida ao paciente em tratamento.
A sobrevida a este tumor é variável, dependendo do momento do
diagnóstico (com ou sem metástase) e da agressividade do esquema
terapêutico de quimioterapia, associado à cirurgia. Os resultados
publicados de sobrevida à doença variam na literatura médica disponível.
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