Notícias de saúde
21 de dezembro de 2006 (Bibliomed).
A utilização de telefone celular, a curto ou longo prazo, não está associado
com aumento no risco de câncer, de acordo com estudo publicado no número de 6 de
dezembro de 2006, da revista Journal of the National Cancer Institute.
Segundo novo artigo, o aumento do uso de telefones celulares, levantou
preocupações acerca de riscos para a saúde de seus usuários. As antenas de
telefonia celular emitem campos eletromagnéticos, que podem penetrar no cérebro
humano; assim, pesquisadores têm especulado se este fato poderia levar ao
surgimento de tumores na cabeça ou pescoço.
Investigadores do Danish Institute of Cancer Epidemiology, de Copenhague,
Dinamarca, realizaram um estudo em 420.095 usuários de telefone celular, que
iniciaram a sua utilização entre 1982 e 1995 e que foram acompanhados, até 2002,
em relação à ocorrência de cânceres.
Os autores da pesquisa não observaram uma associação, entre o uso da telefonia
móvel, (a curto ou a longo prazo) e tumores cerebrais, tumores das glândulas
salivares, dos olhos, ou com a leucemia. Os usuários de telefone celular há mais
de dez anos, não apresentaram nenhuma ligação entre a utilização dos telefones e
o risco de tumores cerebrais.
A conclusão final foi que o uso de telefones celulares não está ligado ao risco
de surgimento de câncer, e que a telefonia móvel não constitui um risco
substancial para o aparecimento de tumores cerebrais, entre seus usuários, a
curto e a longo prazo.
Fonte: Journal of the National Cancer Institute. 2006; 98:1707–1713.
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