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27 de abril de 2011 (Bibliomed). “Atualmente, não existe cura para o HPV, e opções de tratamento disponível envolvem destruir o tecido afetado”, explica James Baleja, autor de uma pesquisa que apresenta uma descoberta que pode levar ao desenvolvimento de um novo tratamento para a doença. A equipe do pesquisador desenvolveu um inibidor de proteína que bloqueia a expressão da proteína do HPV (vírus do papiloma humano) em culturas de célula.
Existem vacinas que ajudam no controle da incidência do vírus, mas fatores econômicos e sociais dificultam sua aplicação e a vacina não oferece ajuda a pessoas que já adquiriram o HPV.
A equipe de Baleja desenvolveu uma proteína própria, chamada E2R, que atrapalha o funcionamento da proteína E2. A E2 controla algumas atividades do vírus como a replicação de DNA e a ativação de genes causadores do câncer. O HPV infecta as células da camada externa da pele e membranas mucosas, o que permite que o inibidor seja aplicado de forma tópica.
O autor da pesquisa acredita que a descoberta é “um primeiro passo em direção a um tratamento tópico para esse vírus”.
O HPV pode causar câncer cervical, algumas formas de câncer de pescoço e cabeça, podendo também causar verrugas e lesões benignas. Apenas nos Estados Unidos, 20 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus. Dos mais de 100 tipos de HPV, 40 são sexualmente transmissíveis. O câncer cervical é a segunda causa mais comum de morte em mulheres.
A pesquisa foi desenvolvida na Universidade Tuft, nos Estados Unidos.
Fonte: EurekAlert! 26 de abril de 2011
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